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Saga City - A população na luta contra as alterações climáticas

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    Esta é a Srª Walker. É a Presidente da Câmara de Colvert,
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    e ultimamente o seu trabalho tem-se tornado cada vez mais exigente.
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    Um dia, ela decidiu que estava na altura de mudar...
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    … de atacar o mal pela raíz e encontrar soluções de longo prazo.
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    Mas... por onde devia começar?
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    Primeiro, precisava de saber se a população partilhava o seu ponto de vista.
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    Bom, eu não fui à reunião, mas a minha mãe estava lá. Havia muitas pessoas! Tudo levava a crer que a Srª Walker tinha acertado!
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    As questões levantadas pelos cidadãos eram as mesmas que incomodavam a Presidente.
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    E foi aí que ela percebeu
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    que os problemas da nossa cidade eram muito mais graves do que tinha inicialmente pensado.
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    Rapidamente viu que Colvert estava longe de ser uma cidade modelo,
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    e que os cidadãos não tinham a qualidade de vida que desejavam.
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    Resumindo: havia muito trabalho a fazer e ela precisava de ajuda.
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    Empresários, arquitetos, urbanistas...
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    Muitos especialistas foram chamados para ajudar a encontrar soluções.
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    E como se não tivéssemos já bastantes coisas para fazer,
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    Colvert recebeu o relatório anual de emissões de gases com efeito de estufa...
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    Um relatório muito mau, para usar um eufemismo!
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    Obviamente tivémos que resolver também mais esse problema.
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    Estávamos a começar a ter muito que fazer ao mesmo tempo.
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    A Presidente e os seus colaboradores começaram a trabalhar, e depois de um debate de ideias
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    perceberam que ao tratar dos gases com efeito de estufa,
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    Colvert poderia também resolver outros problemas.
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    Foi então isso que eles fizeram, e é essa a história que vos vou contar agora.
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    Tudo começou na década de 50. Até então, Colvert era uma comunidade pequena e unida.
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    Mas passados alguns anos, quase todos os moradores compraram um carro.
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    Como se tornou mais fácil deslocarem-se rapidamente,
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    as pessoas deixaram os bairros mais antigos para habitarem as zonas rurais.
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    Uma rua após a outra, uma casa após a outra,
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    a cidade começou a espalhar-se cada vez mais.
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    Hoje em dia, quase todos vivem em moradias.
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    Nós também!
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    Este somos eu, a Nancy e os nossos filhos: o Nathan e a Megan.
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    O nosso bairro é calmo, limpo e seguro, e, o mais importante: está próximo da natureza.
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    Bem, pelo menos no início era assim.
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    Estávamos orgulhosos da nossa nova qualidade de vida, e não percebemos que estávamos a construir uma cidade dependente de carros e de combustível.
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    Os carros incentivam a expansão urbana, tornando necessário comprar um carro.
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    E quanto mais longe se vive, mais se precisa do carro.
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    Eu preciso de um um pouco mais do que os outros...
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    Além disso separámos as várias atividades, julgando que isso tornaria a cidade mais limpa e eficiente.
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    Usámos o zonamento para evitar que as indústrias poluíssem as casas.
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    Que bela ideia!
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    Mas ao levar-nos a nossa lógica ao extremo,
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    fizémos com que, hoje em dia, as nossas casas, empregos, atividades, serviços públicos e empresas
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    estejam tão longe uns dos outros que já não conseguimos fazer nada a pé.
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    Ter um carro tornou-se uma necessidade
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    e nós usamo-lo para fazer tudo!
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    Já que temos carro, achamos que o podemos usar para levar a Megan à escola, que na verdade nem é assim tão longe...
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    Depois deixamos a Nancy no trabalho...
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    e depois é a minha vez...
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    Todas as noites fazemos o mesmo percurso no sentido inverso, e ainda levamos o Nathan ao Centro Desportivo.
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    Afinal ele tem que fazer alguma atividade física, não?
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    E eu não sou o único a fazer isto.
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    Muitas famílias até têm dois ou três carros! E, caramba! A quantidade de quilómetros que fazemos por dia!
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    Com tantos carros, obviamente há engarrafamentos. Nem me falem nisso!
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    Nós tentámos resolver o problema, criando uma grande avenida em torno do centro da cidade.
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    Mas no final ela só serviu para piorar as coisas.
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    Novas áreas residenciais surgiram em cada ponta da avenida.
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    E com cada novo empreendimento, novas empresas começaram a aparecer, o que atraiu ainda mais carros.
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    Em poucos anos isto fez com que a estrada de desvio se tornasse igualmente congestionada.
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    E como não aprendemos rapidamente pensámos logo que o melhor seria construir uma auto-estrada!
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    Na altura, não percebemos que a construção de uma estrada mais rápida faria com que as pessoas quisessem guiar ainda mais, e criaria ainda mais tráfego!
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    No final de contas, isto é apenas um ciclo vicioso...
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    Para aqueles que não têm carro, as coisas também não são mais fáceis!
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    Esta é a minha mãe. Por causa da idade, ela já não pode guiar.
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    Há muitas pessoas como ela, que não têm carro.
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    Ou porque são demasiado velhas, ou demasiado jovens, ou demasiado pobres, ou porque simplesmente não querem ter um.
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    As cidades modernas são frequentemente hostis para as pessoas "sem-carro".
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    A minha mãe tem imensos problemas para nos vir visitar.
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    E a maioria das vezes eu acabo por ter que a ajudar, indo eu buscá-la... de carro!
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    A mesma coisa se passa quando ela precisa de ir a qualquer outro lugar, como a loja de ferragens.
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    Hoje, quando temos que comprar alguma coisa,
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    é sempre longe e quase sempre usamos o carro para lá chegar.
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    Assim, o carro está cada vez mais presente nas nossas vidas.
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    Estradas, pontes, cruzamentos, viadutos e parques de estacionamento
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    são todos infra-estruturas que temos que construir e manter.
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    O que sai caro a todos!
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    Isto tornou-se uma selva de alcatrão.
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    E fica realmente muito quente, às vezes!
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    Bom... a culpa de tudo isto na verdade é nossa!
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    Pavimentámos enormes superfícies para criar estacionamentos, e estas criam ilhas de calor que aumentam a poluição atmosférica, e esta afeta seriamente a saúde.
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    O meu filho pode dizer-vos algumas palavras sobre o assunto!
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    Em vez de resolvermos o problema na origem preferimos confiar na tecnologia para nos salvar,
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    mesmo que muitas vezes ela contribua para aumentar as nossas emissões de gases com efeito de estufa!
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    Sinceramente, estamos todos apenas a tentar melhorar as nossas vidas...
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    Para alguns, isso significa um televisor maior, uma casa maior, um quintal maior, uma piscina, um spa…
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    Nós comprámos todas essas coisas, julgando que nos trariam o melhor do mundo.
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    Bem, por que não? Tínhamos espaço e recursos suficientes!
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    Hoje conseguimos finalmente compreender que também há desvantagens em ter todas estas coisas!
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    Nós gostariamos de minimizar os nossos impactos, mas achamos que fazer pequenas coisas, cada um por si, não é suficiente...
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    Et voilà! Tínhamos uma cidade normal, com vários tipos de problemas
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    que estavam a contribuir diretamente para as alterações climáticas.
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    Em Colvert decidimos mudar as coisas. E digo "decidimos" porque a Presidente quis que todos participassem.
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    Chegámos a acordo sobre uma visão de longo prazo.
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    Juntos iríamos diminuir as nossas emissões e transformar Colvert numa cidade mais limpa, mais verde e mais próspera.
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    Para isso, a primeira coisa que fez a equipa técnica da Presidente foi reduzir o perímetro urbano.
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    Não poderia haver mais construção além de um certo limite!
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    Se houver menos terra disponível, os empreiteiros vão correr para conseguir os lotes que restam.
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    Com cada vez menos terra disponível, eles irão construir edifícios mais compactos, que irão alojar mais pessoas e gerar mais dinheiro.
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    Mas... sacrificar o bem-estar da minha família para ir morar numa lata de sardinhas estava completamente fora de questão!
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    E não foi isso que nós fizémos...
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    Discutindo o assunto, concluímos que podíamos reconstruir a própria cidade,
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    reorganizá-la e criar bairros mais compactos, sem termos que ficar uns em cima dos outros.
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    E foi muito simples. Eis aqui o que nós fizémos:
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    Primeiro, para termos um centro animado e com muita atividade, pedimos a duas grandes empresas que se mudassem para lá.
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    Aparentemente isso foi bom para o imobiliário e para estas empresas. Uma coisa é certa, grandes mudanças começaram logo a acontecer.
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    Mais pessoas passaram a circular pela área, e mais empresas e serviços apareceram.
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    A Rua Principal voltou à vida, e agora é um lugar agradável para viver, trabalhar ou passear e encontrar pessoas.
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    Bom, pelo menos a minha mãe ainda não deixou de falar no assunto!
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    Temos que admitir que a cidade fez um enorme esforço para tornar as ruas, praças e parques mais agradáveis…
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    Até construímos novos!
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    Mas esperem! Isto não foi tudo!
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    Do outro lado do rio havia uns edifícios industriais antigos abandonados.
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    Com a ajuda da cidade, os proprietários renovaram-nos e converteram-nos em lojas, empresas e até mesmo em habitações.
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    Tudo no mesmo lugar!
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    Eu nunca pensei que isto funcionasse, mas há realmente muito mais vida no bairro agora.
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    E muito mais verde também!
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    Na parte sul da cidade transformámos a estação de comboios num terminal de autocarros.
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    Que também incluiu novos e importantes serviços.
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    E não parámos por aqui!
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    Criámos um bairro mais amigável para peões e ciclistas.
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    Não poupámos esforços. E tudo funciona!
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    A Nancy e eu adoramos relaxar na nova rua pedonal.
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    É animada e há por lá todos os tipos de pessoas!
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    Enquanto isso, a Megan brinca com os seus amigos numa rua partilhada, onde os carros não são proibidos,
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    mas não têm prioridade exclusiva.
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    Em suma, a rua tornou-se novamente acessível e também mais segura e divertida para todos.
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    Já não é só uma estrada para carros...
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    … mesmo que a Megan ainda consiga encontrar formas de nos assustar de vez em quando!
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    Do outro lado da cidade démos uma nova vida ao centro comercial, tornando-o o coração de um novo bairro.
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    Havia muito espaço livre à volta dos edifícios, por isso decidimos usá-lo melhor.
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    Construímos um silo de estacionamento com vários andares, que tem mais estacionamento em menos espaço.
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    Foi assim que retirámos estacionamento à superfície e ganhámos espaço para construir novos edifícios.
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    E num piscar de olhos este novo bairro ficou quase tão animado como o centro da cidade!
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    Os restantes parques de estacionamentos foram repavimentados.
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    Em vez de ser encaminhada para o rio por sistemas de drenagem, a água da chuva infiltra-se no solo ou é drenada para um lago.
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    Os especialistas chamam-lhe uma "lagoa de retenção".
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    Com as árvores que plantámos, as ilhas de calor quase desapareceram. E todos gostam muito mais das coisas assim!
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    Bom, pelo menos a Megan gosta!
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    Este é o bairro onde vive o melhor amigo do Nathan. Nós chamamos-lhe "Tangle Town".
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    É o tipo de subúrbio onde há bungalows, sem serviços, e onde as curvas e contra-curvas fazem o regresso a casa três vezes mais longo do que um caminho direto.
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    A cidade queria torná-lo numa área mais amena.
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    E então construiu-se um centro comunitário mesmo no coração do bairro.
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    Depois mudaram-se as regras e sugeriram-se medidas para aumentar a densidade e tornar possível a criação de lojas e empresas.
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    Novas atividades atraem mais pessoas, e mais pessoas atraem mais atividades.
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    Alguns atalhos para peões entre as ruas mal ligadas
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    e uma nova ciclovia tornaram possível às crianças caminhos mais diretos… bom, e aos adultos também!.
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    Com mais pessoas a viver no bairro, a cidade pode criar uma linha de autocarros numa via reservada.
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    Hoje, as coisas estão bem melhores em "Tangle Town".
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    A montante, a cidade construiu um novo bairro, perto de uma antiga fábrica.
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    Eu mudei-me para lá com a minha família.
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    A partir dali é fácil desfrutar da natureza e não a afetar muito.
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    Era esse o objetivo quando decidimos construir ali um bairro ecologico.
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    Colvert impôs regras de construção rigorosas.
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    Os bairros são mais compactos e as habitações melhor projetadas.
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    Por exemplo, os edifícios não estão expostos ao clima,
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    e por isso usam menos energia e produzem menos gases com efeito de estufa.
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    A densidade dos bairros torna as infra-estruturas mais eficientes.
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    Quanto mais pessoas são servidas por cada quilómetro, mais euros poupamos!
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    Pessoal, uma cidade movimentada, um serviço de autocarros fiável … Acho que agora entendi!
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    Por falar em serviço de autocarros:
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    à medida que fomos criando novos bairros, tivémos que pensar numa forma de os ligar com um bom sistema de transportes públicos.
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    A velha fábrica está ligada a Tangle Town, a estação de comboio está ligada ao centro comercial, e todos se ligam ao centro da cidade.
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    O aspeto positivo desta rede de transporte é que ela é fiável.
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    As paragens de autocarro são confortáveis; e há bancos e horários que indicam quando chegará o próximo autocarro.
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    E por ser eficiente, cada vez mais pessoas a querem usar e mudarem-se para perto dela.
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    A rede de transportes é tão popular que a cidade está a pensar aumentar o serviço!
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    As nossas viagens diárias são agora muito menos stressantes.
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    A Nancy trabalha na vizinhança, e eu trabalho na tipografia no centro da cidade.
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    Agora até vou de autocarro para lá!
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    Ao mesmo tempo, a cidade diminuiu o número de lugares de estacionamento no centro e criou alguns serviços de car-sharing.
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    Aparentemente, um carro partilhado pode substituir 8 carros individuais!
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    E há também o serviço de bicicletas "self-service". Eu ainda não experimentei, mas ouvi dizer que é realmente útil porque há estações em todo o lado.
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    Agora conseguimos finalmente mover-nos por toda a cidade sem usar o carro.
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    Graças a isso, Colvert está a começar a sentir-se muito melhor.
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    Mas ainda estamos longe de acabar. Temos muitos outros projetos por fazer.
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    Em primeiro lugar, temos de tornar a estrada de desvio mais amigável para todos.
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    Depois vamos substituir as linhas de autocarro mais populares por um sistema de metro de superfície.
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    Finalmente, como alternativa à auto-estrada, vamos ligar Colvert às cidades vizinhas, pondo novamente o comboio nos carris.
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    E foi assim que, com decisões pequenas mas importantes,
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    Colvert recebeu a melhor avaliação de emissões de gases com efeito de estufa no país
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    e contribuiu para a luta contra as alterações climáticas.
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    Usámos este desafio para rever completamente a nossa forma de desenvolvimento e organizar a nossa cidade.
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    Hoje, é com felicidade que dizemos que vivemos em Colvert:
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    não é só uma cidade agradável, limpa e próspera...
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    é também uma cidade modelo!
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    Para a Presidente, as coisas estão melhor do que nunca.
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    Ela superou as expectativas da população e eu acho que vai ficar no cargo por muito tempo!
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    Podem pensar que isto foi apenas um conto de fadas, onde tudo aconteceu por magia.
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    Mas não é bem assim!
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    Nem todos estávamos de acordo no início.
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    Estávamos com medo de fazer sacrifícios e alterar a nossa forma de viver.
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    Mas o maior passo que tivémos de dar foi mudar a nossa maneira de ver as coisas.
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    No final tivémos realmente sorte.
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    Eu tive um pouco mais do que a maioria! E estou muito orgulhoso de poder dizer isto...
Title:
Saga City - A população na luta contra as alterações climáticas
Description:

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O planeamento urbano tem um grande impacto nas escolhas coletivas que contribuem para as alterações climáticas. Ao definir o formato duma povoação, o planeamento urbano determina parte dos seus consumos energéticos, e, assim, da quantidade de gases com efeito de estufa emitidos pelos habitantes. Apesar disso, continua de fora do debate geral sobre estes temas.
A SAGA CITY convida-o a aprender mais sobre isto através da história da cidade de Colvert.

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English
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