Esta é a terra donde nós viemos.
Roubada, ocupada ilegalmente, abusada.
Mas como a nossa gente; Viva.
Mais de 500 anos de tentativas de genocídio,
a nossa gente tem resistido.
Resistimos a assimilação.
Resistimos colonialismo.
Como Onkwehon:we, L'nu,
povo Anishinaabe, como pessoas da terra.
O nosso legado é a terra na qual temos os pés.
'As nossas historias antigas dizem que Noh-gelw-ska-po
foi o primeiro homem que veio a este território,
e que, suponho, foi o nosso descobridor de caminhos,
quem preparou tudo para os duas-pernas vir aqui.
Ouve um acordo com a criação
que nós como duas-pernas íamos vir aqui
e viver dentro de balanço,
e dentro de recursos com
os quatro-pernas,
com os com asas,
com os rastreadores,
com os nadadores.
Nós regressamos, como
um povo tradicional pensando;
Bem. Este é o nosso acordo,
o nosso tratado com a criação.
Temos estado a seguir esse tratado?
Bem, não.
Nós, sabes, fizemos merda.
Linha 9 pertence e é operado
por Oleodutos Enbridge,
uma grande corporação de óleo
e gás na Ilha Tartaruga.
Este cano faz parte dum grande
sistema de oleodutos
começando no coração das areias betuminosas,
e território ocupado Cree e Chippewayan
na suposta 'Alberta'.
Enbridge já começou a reverter este oleoduto,
aumentando a sua capacidade de forma a bombear
300.000 barris de betume através dele por dia.
A Linha 9 começa em território
Anishinaabe em Aamjiwnaang,
e segue a costa norte dos lagos Huron e Ontario,
impactando também nações vizinhas Métis,
e serpenteando para cima ao longo
do rio Saint Lawrence,
onde ela encontra estação de refinamento em território ocupado Haudenosaunee no suposto 'Montreal'.
'A Linha 9 está a vir dentro do nosso território;
está a atravessar trato de Haldimand.
E isto está a ameaçar as nossas comunidades inteiras,
todo o nosso povo e as nossas terras.
E está a trazer a luta das areias betuminosas
terreno zero [termo para a cratera de uma bomba nuclear],
um dos projectos mais destrutivos no nosso planeta
Está a trazer essa destruição e o que se está a passar ali, para os nossos terrenos e o nosso território.
Mas esta não é a única batalha dum oleoduto
a chegar a um ponto critico.
Trans Canada planeia reverter um oleoduto
de gás de frack dublado 'A Energia Leste',
e retroinstala-la para carregar 1.1 milhão de barris
de betume diluído para a Refinaria de Irving
em territórios ocupados Wolastoqiyik,
na suposta 'Nova Brunswick'.
Daqui, planeiam construir uma terminal marinha
para enviarem o 'dilbit' [betume diluído]
via superpetroleiros, ameaçando
a costa litoral leste inteira.
O oleoduto Besta d'Energia requere construção
de um cano quase ao longo do caminho inteiro,
assim como a construção de terminais terrenos
e marinhos, estações de bombear,
e para corporações como Suncor, Irving, e Enbridge
aumentarem a sua capacidade de refino.
Isto é onde nós pertencemos, sabes?
E se vais envenenar as nossas águas,
onde é que nós vamos, sabes?
Onde é que nós vamos?
Portanto temos de proteger isto.
Nós temos de manter isto limpo.
Nós temos de proteger as nossas águas, terrenos de caça,
os nossos terrenos de medicina, sabes?
E não existem duas formas sobre isto.
Este oleoduto oeste para leste
é outro... eu penso que tem de ser uma das piores
coisas que podia alguma vez ocorrer
dentro dos nossos territórios.
Especialmente se houver derrames.
Havia uma parte das profecias sobre esta cobra
de duas cabeças vinda do oeste para o leste;
e mm... nós pensávamos que era uma cobra física.
Bem ela é uma cobra física.
É este oleoduto que vai estar a atravessar.
E eu disse nós temos de matar essa cobra.
Do ponto de extracção ao ponto de refinamento,
as areias betuminosas e os seus oleodutos
ameaçam a saúde dos nossos territórios,
incluindo lagos, riachos,
e as pessoas que eles alimentam.
Frackin é um questão no meu território
porque afecta nos porque destrói a água,
e a água é a base de quem
nós somos como um povo.
Sem água, nós não podemos ser quem somos.
Nós não podemos praticar as nossas cerimonias.
Nós não cumprir a nossa obrigação como povo L'un.
A extracção de recursos é o processo de
apagar a nossa relação com a nossa mãe,
e comodifica-la nos interesses do capitalismo.
Nós temos de nos lembrar dos impactos
de projectos como as areia betuminosas.
Afectou-no de varias formas diferentes,
variando desde impactos sociais e económicos,
e impactos ambientais,
e finalmente, morte.
Betume é um solido corrosivo que
tem sido primariamente utilizado como asfalto.
Para transportar betume através de
oleodutos, tem de ser diluído,
que requer gás que vem do processo
de fraturamento hidráulico, ou 'fracking'.
Fracking pega no sangue de vida da mãe terra
- água fresca -
e profana o com a adição de químicos e areia,
alvejando depósitos de xisto,
e injectando esta mistura fundo
adentro da barriga da terra,
a velocidades e pressões incríveis para
literalmente fracturar a nossa mãe,
e corta-la para a abrir e soltar o gás
e petróleo que estava ali armazenado.
A destruição natural, ela tem uma consequência,
e tem um impacto nas pessoas da comunidade.
Ela retira pessoas dos seus ciclos naturais e
o que devem estar a fazer com a terra,
e como devem estar a tratar a terra,
como têm de viver com a terra.
Quando a nossa terra é destruída,
é definitivamente uma forma de genocídio.
E eles sabem isso, sabes?
É por isso que eles nos querem destruir,
porque nós temos essa ligação.
Mas sabes, há demasiadas pessoas fortes,
e as pessoas estão tipo a acordar agora,
e eles tão a ver isso.
E por isso eles estão só a tentar
destrui-lo mais rápido e mais rápido.
O que eu chamo a este processo,
com companhias a tomar posse da terra
e dos recursos, é racismo ambiental,
porque isto não está somente a acontecer em Aamjiwnaang
onde nós... a nossa saúde e o nosso ambiente é afectado por estas companhias estarem tão perto das nossas casas.
Está a acontecer por todo o Canada.
Isto acontece por todo o mundo
onde pessoas indígenas estão a sofrer
porque estas companhias eguistamente
estão e extrair recursos por dinheiro.
Esta doença do capitalismo a abuso da terra mãe
conhecido como as areias betuminosas
é alimentado pelo gás de frack.
Resistência a todas as formas de extracção
de recursos e as suas infra-estruturas,
oleodutos, estações de bombeamento,
camiões sísmicos,
terminais marinhas, poços de gás,
e as suas bases corporativas,
é necessário.
Como povos indígenas, nós temos a
responsabilidade para com a nossa terra mãe,
para com as caras ainda não nascidas,
e todos os membros da criação,
de garantir que a maquina de morte
do capitalismo colonial é abolida.
Por toda a Ilha Tartaruga, o nosso povo
está a por-se de pé, nos nossos terrenos,
recusando-se a assimilar a afirmando
os seus títulos inerentes.
Nós somos pessoas Wetsuwet'en,
e os territórios dos quais eles estão
a falar pertencem ao nosso povo.
Não pertencem a um concelho de tribal,
Não pertencem a bandas,
Não pertencem á industria,
e de certeza que não pertencem ao governo.
Se alguém quer tentar forçar um oleoduto
através do nosso território,
vão encontrar resistência.
E se querem por empreiteiros aqui,
vão estar a por empreiteiros no caminho de perigos,
porque nos vamos proteger as nossas terras.
É importante por fim a estes oleodutos
porque eles vão destruir e esgotar
tudo o que nós somos.
É eco-genicidio.
É destruir-nos através de destruir
tudo o que nós temos.
Eu penso que o que tu tens de fazer, é que tu tens de
... mmm... tu tens de ir para casa.
Tens de verdadeiramente tirar tempo para ires ao ar livre,
e deitares te na tua mãe,
e ela vai dizer-te o que tu tens de fazer.
Eu acho que a relação de nação para com nação,
quando for descolonizada,
Então ai é quando vamos mesmo ver uma revolta.
Ai é quando vamos mesmo estar unidos
por coisas para além do físico.
Sabes? Quando tivermos aquela
ligação espiritual uns com os outros,
tipo, isso é uma merda muito forte.
O que tem de estar a acontecer é acção directa.
Eu acho que as pessoas têm de fisicamente
saírem lá fora e mostrar o seu apoio para com a terra,
e não para com as areias betuminosas,
ou oleodutos destruidores, ou o governo.
Nós tentamos protestar,
sabes, tentamos, uh, sabes,
marchando de um lado para outro.
Dançando em torne de centros comerciais aqui e ali.
Sabes. Tentamos tribunais, sabes a forma legal.
Sabes, forte, acção directa hardcore
é a única forma de para estes gajos.
Nós estamos a resistir colonialismo.
Estamos a tentar trazer de volta quem
nós somos como pessoas indígenas.
E é importante afirmar os nossos direitos.
E é importante afirmar a nossa autoridade inerente,
e afirmar o nosso titulo sobre a terra,
porque a não afirmação é igual a extinção.
E se nós não afirmamos
quem somos como um povo,
então estamos a extinguir quem nós somos.
Nós somos zeladores.
Nós somos guerreiros.
Nós somos povo da terra.
Pára o oleoduto.
Encerra as areas betuminosas.
Para aprender mais sobre resistência indegene
em defesa da mãe terra visita:
reclaimturtleisland.com
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