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Remix: Combinar ou editar material já existente para produzir algo novo.
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O termo “remix” originalmente se aplica à música.
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Tornou-se proeminente ao final do século passado durante os tempos áureos do hip-hop
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a primeira forma musical a incorporar samples de gravações já existentes.
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Um exemplo antigo: The Sugarhill Gang samplea o riff de baixo de “Good Times”, do Chic, no hit “Rapper’s Delight”, de 1979.
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Desde então, essa mesma linha de baixo vem sido sampleada inúmeras vezes.
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Hoje em dia, qualquer um pode remixar qualquer coisa
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– músicas, vídeos, fotos, o que for – e instantaneamente distribuí-la globalmente.
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Você não precisa de ferramentas caras, não precisa de distribuidor, não precisa nem de habilidades.
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Remixar é arte popular – qualquer um pode fazê-lo. Ao mesmo tempo, essas técnicas
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– coletar material, combiná-lo, transformá-lo – são as mesmas usadas em qualquer nível de criação.
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Você poderia até dizer que tudo é um remix.
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Para explicar, comecemos na Inglaterra, em 1968.
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Parte Um: The Song Remains the Same
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Jimmy Page recruta John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham para formar o Led Zeppelin.
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Eles tocam blues extremamente barulhento que logo ficará conhecido como–
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Espere!
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Vamos começar em Paris, em 1961.
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William Burroughs cunha o termo “heavy metal” no romance “The Soft Machine”, um livro composto através da técnica de recorte,
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usando escrita já existente e literalmente recortando-a e rearranjando-a.
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Em 1961, William Burroughs não só inventa o termo “heavy metal”, o tipo de música que o Zeppelin
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e outros grupos iriam desbravar, como também produz um remix primitivo.
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De volta ao Zeppelin
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Na metade da década de 1970, Led Zeppelin é a maior banda de rock em turnê nos Estados Unidos,
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enquanto muitos críticos e colegas rotulam-no de... imitadores. O caso é o seguinte:
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A abertura e o fechamento de “Bring it on Home” são trazidas de uma canção por Willie Dixon
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denominada – não coincidentemente – de “Bring it on Home”.
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“The Lemon Song” traz inúmeras letras de “Killing Floor”, de Howlin’ Wolf.
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“Black Mountain Side” traz sua melodia de “Blackwaterside”, uma música tradicional arranjada por Bert Jansch.
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“Dazed and Confused” usa letras diferentes, mas é claramente um cover não-creditado da música de mesmo título de Jake Holmes.
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Estranhamente, Holmes abre processo mais de 40 anos depois, em 2010.
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E a grande “Stairway to Heaven” tira sua abertura de “Taurus”, do Spirit.
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Zeppelin fez turnê com Spirit em 1968, três anos antes de “Stairway” ser lançada.
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O Zeppelin claramente copiou um monte de material de outros,
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mas isso em si não é incomum. Apenas duas coisas diferenciavam o Zeppelin de seus colegas.
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Primeiro, quando o Zeppelin usava o material de outrem, não atribuía a composição ao artista original.
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A maior parte dos grupos de blues britânicos gravava muitos covers, mas contrário ao Zeppelin, não alegavam tê-las escrito.
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Segundo, o Led Zeppelin não modificava suas versões o bastante para alegar que eram originais.
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Muitas imitações de muitas bandas vieram antes deles, mas eles tendiam a emular o som em geral,
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em vez de apenas letras ou melodias específicas.
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Então são duas coisas
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Covers: a execução de material dos outros.
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E imitações: cópias que ficam dentro dos limites legais.
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Esses são exemplos duradouros de remixagem lícita.
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Isso responde por quase tudo que a indústria do entretenimento produz, que é para onde vamos na parte dois.
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Escrito e mixado por Kirby Ferguson
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Todas as fontes, referências e links para compras: EverythingisaRemix.info
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Espere aí, mais uma coisa.
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No despertar de seu enorme sucesso, o Led Zeppelin foi de copiador a copiado.
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Primeiro, nos anos 70, com grupos como Aerosmith, Heart e Boston; depois,
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durante a moda de heavy metal nos anos 80; e ainda depois, na era da sampleagem.
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Aqui, as batidas de “When the Levee Breaks” sendo sampleadas e remixadas:
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Para a defesa do Zeppelin, eles nunca processaram ninguém.
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Oi, eu sou o Kirby, fiz o vídeo que você acabou de assistir, Tudo é um Remix.
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Se você gostou do Vídeo, por favor acesse EverythingisaRemix.info e doe algum dinheiro.
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Qualquer coisa que você possa juntar será bastante apreciada e vai me ajudar a dedicar tempo a completar os três episódios restantes
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– será uma série de quatro partes. O site tem muita informação complementar que eu acho que vai te interessar.
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Lá, você também pode achar links para músicas, vídeos e coisas do vídeo.
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Também é uma boa forma de se manter atualizado com as últimas de o que está rolando com a série.
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Acho que é isso. Ok, obrigado por assistir, e até a próxima.